Varfarina e dabigatrana: Implicações e conduta odontológica no Paciente anticoagulado Warfarin and dabigatran: Implications and dental management of anticoagulated patients
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Resumo
A Hipomineralização de Molares e Incisivos é descrita como a presença de opacidades demarcadas branco-creme ou amarelo-amarronzadas nos primeiros molares permanentes, frequentemente associada aos incisivos permanentes. Já a presença nos segundos molares decíduos denomina-se Hipomineralização de Molares Decíduos. O esmalte hipomineralizado é frágil e pode quebrar, predispondo à cárie. O objetivo do presente artigo é realizar uma revisão de literatura sobre a Hipomineralização de Molares e Incisivos, abordando suas características clínicas e microestruturais, prevalência, fatores etiológicos e implicações clínicas. Foi realizada busca na base de dados PubMed, com foco nas publicações a partir de 2001. Esta condição é relativamente frequente em todo mundo, com prevalência variando de 10 a 25%. Problemas perinatais, doenças e uso de antibióticos nos primeiros anos de vida tem sido relatados como possíveis fatores causais, embora sua etiologia ainda seja incerta. A presença de hipomineralização nos molares decíduos é considerada um importante fator preditor para presença nos permanentes. Histologicamente, o esmalte é altamente poroso e os prismas são desorganizados, com valores de microdureza significativamente mais baixos que o esmalte normal. O tratamento restaurador é usualmente mais complexo, pois as fraturas de esmalte podem ser extensas, resultando em restaurações atípicas. Dentes hipomineralizados podem dificultar a obtenção de anestesia local devido à hipersensibilidade. Com base na presente revisão, concluiu-se que a hipomineralização representa um desafio para a prática clínica. Os dentistas devem estar conscientes sobre as implicações clínicas relacionadas à Hipomineralização de molares e incisivos, de modo a oferecer o tratamento preventivo e restaurador apropriado aos pacientes.