Comando e controle em operações anfíbias

as lições da história

  • Ian Speller

Resumen

Este artigo examina a história do comando e controle em

operações anfíbias. Aqui se explora uma série de estudos de

caso, para identificar e ilustrar alguns desafios persistentes

e analisar até que ponto as abordagens alternativas de

comando podem ter mitigado ou exacerbado tais desafios. Os

estudos de caso concentram-se em exemplos provenientes da

experiência anglo-americana do século XX, embora o objetivo

seja o de delinear conclusões de maior relevância. O artigo

identifica que três abordagens gerais de comando e controle

foram desenvolvidas ao longo dos séculos, nomeadamente:

comando coigual sem a nomeação de um comandante na

chefia, comando unificado com um comandante-geral e

comando por braço único. O impacto desses diferentes

sistemas é explorado os casos das operações em Narvik

(1940), Guadalcanal (1942), Normandia (1944) e nas Ilhas

Falkland / Malvinas (1982). O artigo examina a noção de

“interesse primordial” (paramount interest) e explora como ele

se relaciona com o conceito atual de comandantes apoiados

e de apoio (supported and supporting commander). Conclui-

se discutindo a doutrina atual da OTAN, sinalizando que

é importante que haja um comandante conjunto no teatro

de operações, detentor de autoridade e entendimento para

capacitar as operações e controlar e coordenar as atividades

que envolvam elementos de força diferentes.

Publicado
2023-07-19