A primeira esquadra da Marinha de Guerra

Do crepúsculo com o Reino Unido de Portugal ao alvorecer com o novo Império do Brasil 1820-1823

  • Johny Santana de Araújo Doutor em História Social pela Universidade Federal Fluminense - UFF, com Pós-doutorado em História pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - PUC-SP. É professor do Departamento de História - DH da Universidade Federal do Piauí - UFPI; do Programa de Pós-graduação em História do Brasil - PPGHB e do Programa de Pós-graduação em Ciência Política - PPGCP, ambos na mesma Universidade. É bolsista do Programa de Bolsa de Produtividade em Pesquisa (PQ UFPI 2020-2021). Membro do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro IHGB. Tem pesquisas dedicadas à História do Piauí, História do Brasil, Histórias das Relações Internacionais, História Militar e História das Guerras e Conflitos Contemporâneos. Email: [email protected]
Palavras-chave: Marinha Real Portuguesa, Independência do Brasil, Armada Imperial

Resumo

Em 1820, com a evolução da situação política propalada pelas cortes em Lisboa, estando estes cada vez mais favoráveis a recolonização do Brasil, mas com a monarquia estabelecida no país, os aparatos militares de sustentação do império colonial português na américa encontravam-se cada vez mais dividido. O presente artigo pretende expor um quadro geral da marinha, cuja estrutura e dispositivos encontravam-se desdobrados entre Portugal e Brasil. Após a declaração de independência ocorrido em setembro de 1822, a constituição da Marinha de Guerra do Brasil enfrentaria alguns desafios, ao que se refere a disposição dos meios navais, a constituição de suas tripulações e do seu corpo de oficiais. Entre 1820 e 1823 a Marinha portuguesa sofreria uma cisão que resultaria na criação de uma força naval brasileira preparada para uma guerra que ajudaria na consolidação da independência no norte do Brasil.

Publicado
2021-12-14